
Ao receber o convite para participar da primeira novela do Disney Channel, Samuel Nascimento não teve dúvidas: pegou suas malas, deu um beijo de despedida em sua família e foi direto para Buenos Aires, onde as gravações aconteceram. O ator é parte importante do elenco de Violetta, que acaba de estrear no canal (todos os dias, às 19h). A Monet bateu um papo exclusivo com o ator para entender as diferenças entre as novelas daqui e as feitas pelos nossos hermanos. Confira!
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Samuel já é velho conhecido dos fãs do Disney Channel: o ator participou de High School Musical – a Seleção e da versão brasileira de Quanto Toca o Sino. Dono de um carisma genuinamente brasileiro, o rapaz teve que se esforçar para enfrentar os desafios de trabalhar fora do país e diz não se arrepender da experiência que teve.
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Em Violetta, o ator só vai aparecer no capítulo 40, mas garante que seu personagem trará mais coreografias e bom-humor para a novela musical, uma vez que vai viver Broduey, personagem que ingressa na escola de música Studio 21 para ajudar os alunos a dançarem melhor. Além de dançar muito, o personagem vai usar todo seu jeitinho brasileiro para ‘mexer com as meninas’.
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Violetta narra a história de uma garota (Martina Stoessel) que após passar muitos anos na Europa está de volta a Buenos Aires, sua terra natal. Na tentativa de fazer novos amigos, ela passa a frequentar a famosa escola de música Studio 21 e descobre que tem muito mais talento do que imaginava e um potencial enorme para se meter em confusão. Abaixo você confere a abertura da novela e a entrevista em que o ator Samuel Nascimento conta um pouco mais de como era ser o único brasileiro trabalhando no meio de tanto estrangeiro e revela suas maiores dificuldades.
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- Como você foi, afinal, parar na Argentina?
Estava por lá a convite da Disney para gravar uma pequena participação no seriado Peter Punk, do Disney XD. Depois dessa participação, surgiu então outro convite para integrar o elenco da novela Violetta. Aí me mudei pra Buenos Aires exclusivamente para as gravações.
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- Você ainda está morando em Buenos Aires?
Agora que demos um tempo nas gravações estou no Brasil. Ultimamente estou usando bastante a ponte aérea e daqui a pouco já preciso voltar para lá.
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- Conte um pouquinho da sua experiência com uma nova cultura.
Eu costumo dizer que fiz um intercâmbio muito rico. É como se eu tivesse conhecido vários países e não somente a Argentina, pois no elenco tem atores de todos os lugares do mundo: Ucrânia, Espanha, Itália. Por isso também foi um desafio enorme para mim, aprender a conviver com tanta cultura diferente da sua não é fácil, é um desafio, mas também traz muita coisa boa.
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- Do que você sentia mais falta aqui do Brasil?
A família e os amigos, sem dúvida, e das coisas simples do dia a dia. Digamos que estou valorizando mais a comida da mamãe. E o calor que só o brasileiro tem! Acho que todo brasileiro que se queixa daqui deveria passar um tempo fora, somos privilegiados por viver em um país tão abençoado e cheio de pessoas maravilhosas. Mas é bom ter saudade, ela tem me trazido um novo nível de maturidade.
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- Foi muito difícil cantar e atuar em espanhol?
Cada dia era um desafio, até porque quando fui para a Argentina eu sabia só o básico do básico da língua. No começo, eu ficava mais de um mês lendo o roteiro e mesmo assim não entrava. Texto não é uma coisa que cola na sua cabeça. Para improvisar, você precisa dominar o idioma, entender tudo o que está falando. Mas, com o tempo e com a prática a fluência vem.
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- Você atuava em séries brasileiras, mas Violetta é a primeira novela da qual você participa. Você conseguiu sentir alguma diferença entre o modo de fazer televisão argentino e o brasileiro?
A diferença tem mais a ver com a direção do que com o modo. É aquilo né, as novelas latinas têm um formato mais exagerado, é quase como teatro televisionado se comparado com o Brasil, onde uma cena inteira pode ser feita no close do ator. Aqui é tudo mais sutil.
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- Gostaria de participar de alguma novela brasileira ou prefere continuar seguindo carreira no exterior?
Vou continuar com as gravações de Violetta e com alguns outros projetos lá fora, mas é claro que eu adoraria poder atuar por aqui, não só para aprender um jeito diferente de novela, mas também para poder atuar em português. Seria incrível!
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- Você atua, canta e dança. Quem você aponta como referência para inspirar seu trabalho?
Quando eu era pequeno adorava Michael Jackson, mas depois, quando comecei a entender a profissão e tudo mais, comecei a admirar o trabalho do Will Smith. Ele é um cara que olho e penso: “poxa, gostaria de conduzir minha carreira dessa forma!”
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