50 Tons de Fugitivos - Capítulo 20

NO CAPÍTULO ANTERIOR...

- Qual o seu nome por favor? - O segurança perguntou seriamente.
- Jorge, Jorge Blanco.- O garoto vestido de príncipe respondera.
- OK, Jorge. E qual o nome da mocinha aí do seu lado? - O segurança perguntou olhando fixamente no olho do rapaz que estava coberto por uma máscara.

- Mercedes até que enfim te encontrei! - Martina gritou.
- Sorry querida, mas quem é você? - Mercedes revirou os olhos.
- Sou eu a Martina. - Tini sussurrou.

Do lado de fora do salão de festas, German e Luca olhavam todo o movimento que ocorria naquele local, prontos para dar o bote mortal, em suas vítimas.
- Vamos entrar? - German disse.

- Jorge! - Martina aproximou-se do príncipe que estava em sua frente. - Você está lindo meu amor! - Martina o beijou intensamente, e logo ele retribuiu, Martina sentiu algo diferente no beijo de Jorge, mas não ligou muito, aquilo poderia ser algo de sua mente.
- Martina... - O rapaz disse quando terminou de beijá-la. - Eu não... - Ele desamarrou a máscara e a retirou lentamente... - não sou o Jorge.

Martina ficou impressionada, paralisada, pasmada! Aquele que ela havia beijado, era JEREMY, o garoto que ela passou algumas semanas apaixonada, tendo sonhos eróticos, Martina tenstou sair dali o mais rápido que pôde, Jeremy perseguira a garota constantemente, até o Jardim do salão...
- Martina eu te AMO, quero esclarecer as coisas com você!

- Martina, Martina, por favor me escuta! - Jeremy corria atrás de Martina que estava á sua frente.
- Jeremy não! - Martina disse chorando. - Você se aproveitou, isso sim.
- Martina me perdoa, mas... - Jeremy dizia arrependido.
- Jeremy, por favor! - Martina sussurrou.
- Martina, eu não sabia que você ia reagir desta forma. - Jeremy aproximou-se de Martina.
- Jeremy, eu já deixei muito bem esclarecido, que nós só podemos ser AMIGOS, e nada mais. - Martina subiu o vestido para não sujar.
- Mas Martina, não é fácil esquecer alguém que entrou em sua vida tão de repente, nada é tão simples! - Jeremy segurou a mão de Martina.
- Me solta! - Martina deu de ombros se esquivando. - Martina já estava exausta daquela situação, ela não podia compreender que Jeremy havia ido até lá para acabar com o relacionamento dela com o Jorge.
- Martina, por favor me escuta! - Jeremy segurou o braço dela. - Me perdoa! - Jeremy pediu aproximando seu rosto ao de Martina.
- Não! - Martina lhe deu um tapa na cara, o mais forte que ela pôde naquela hora. - E não toque mais um dedo em mim! - Martina saiu correndo, deixando Jeremy parado com os olhos cheios de lágrimas, ele segurava a dor, não a dor do tapa, mas a dor de estar perdendo Martina, mais uma vez...
- Jeremy? - Uma voz disse surpreendida atrás dele, Jeremy virou-se olhando por cima do ombro.
- Você! - Jeremy se surpreendeu. - Mercedes você. - As lágrimas se transformaram em um lindo sorriso...

•••

 - Por favor deixe-me entrar! - Jorge gritou.
- OK, Jorge, mas preciso que você me traga até aqui a pessoa que entrou em seu lugar. - O segurançã disse determinando uma missão á Jorge.
- OK, pode deixar, eu trarei esse usurpador até aqui. - Jeremy pegou Candelaria pela mão esquerda e entrou no salão.
- Você vai levá-lo? - Cande perguntou.
- Você tem dúvidas? Quem poderia fazer uma coisa tão ridícula dessa? - Jorge passou a mão em seu rosto.
- Não sei, mas isso é tão RIDÍCULO, que me dá até pena dessa pessoa. - Cande ficou irritada.

•••

- Germna e Luca! - Nosso nome não está na lista, mas queremos entrar! - German determinou.
- Senhores me desculpem, mas não posso deixar vocês entrarem na festa.
- Nem, por 1000 pesos(moeda argentina)? - German tirou o dinheiro do bolso do paletó.
- Nem por dois mil. - O segurança virou o rosto.
- E você nos deixa entrar... se ... - Luca tirou a arma da cintura. - ... Você estiver com uma bala cravada em seu coração?
-Sim, pode entrar, por favor, não falem nada para ninguém. - O segurança demonstrou medo e apavoro.
- Obrigado! - German jogou o dinheiro no chão e passou por cima dele logo depois.
- Agora, só precisamos achar os alvos! - German disse olhando o salão como uma câmera de vigilância.

AUTOR: Gabriel de Souza Santos.